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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Difícil, mas não impossível.

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2011 começou como sempre, muito calor, chuvas intensas, desmoronamentos, falta de remédios em postos de saúdes, alta de preços na cesta básica, caos aéreo, violência de todo tipo, filas de pais em escolas. Enfim, nada de diferente. Daí a gente pensa que precisa começar o ano com pé direito. Precisamos manter o pensamento positivo. Não te dá uma dor na consciência às vezes? Ficamos entre a cruz e a espada. Pelo menos me sinto assim. Trabalho num posto de saúde aonde vão pessoas miseráveis e muitas vezes preciso dizer que o remédio procurado não tem. Por outro lado saio de lá e me jogo numa maravilhosa piscina ou deito no meu quarto gelado pelo ar condicionado. E olha que não sou nem classe média baixa... Não posso me contaminar, mas também não quero ficar como a técnica de enfermagem que contou que não sentiu nada ao ver a criança de menos de 2 anos morrer na sua frente depois do tio tê-la atropelado sem querer. Aham, este tipo de criatura insensível existe na área de saúde, aonde preci