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Mostrando postagens de 2008

Último sábado de 2008...

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E o ano vai se acabando aos poucos, de forma lenta e tranqüila, graças à Deus... 2007 e 2008 foram os piores anos da minha vida. Quando adoeci em 2006, apesar do susto, angústia e medo, senti o calor do amor da minha família toda, encontrei forças no carinho do Hélio, na inocência da Jéssica e no amor incondicional dos meus pais. Lembro quando cheguei da primeira quimioterapia, super enjoada, cansada. Estava arrasada emocionalmente, pois sempre fui medrosa, tinha e tenho horror à injeção, ter que enfiar uma agulha na mão para a enfermeira administrar toda a medicação (11 seringas de variados tamamnhos e sensações) foi simplesmente HORRÍVEL, CHEGUEI A DESMAIAR DE TÃO NERVOSA E ANSIOSA... com o tempo -foram 8 sessões a cada 21 dias - você até se acostuma, mas aquele 'medinho" da hora da picada estava sempre presente. Bem, voltando, quando cheguei da 1ª sessão vim direto para casa dos meus pais. Lembro como se fosse hoje dos olhos sofridos da minha mãe, com toda angústia e trist

25 de dezembro de 2008

Digito este texto deitada na cama ao lado do Hélio, assistindo o "Rei" na televisão, já que não temos tv por assinatura, nem lembramos de pegar um filme. Por sinal, acho que estou velha mesmo, pois estou até gostando do programa! O dia hoje foi menos dolorido que o de ontem, consegui sobreviver. Tenho muita sorte, muito por agradecer e me alegrar, pois tenho a possibilidade de ter uma segunda família. Seria triste demais passar a noite de Natal sozinha. Se bem que tenho certeza que alguém ia me socorrer... O importante é que assim não perco o meu referencial de família, porque o luto que sinto poderia me afastar de tudo. O Natal mexe com o sentimento de solidariedade das pessoas, mas é uma pena que não dure mais que uma noite. Hoje todos falam das dificuldades dos que moram nas ruas, dos órfãos, dos desabrigados, dos necessitados, mas porque será que não conseguimos aprofundar este sentimento? Penso que se houvesse mais boa vontade, mais caridade, não teríamos que ver tanta g

Então é Natal...

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As horas estão passando e logo mais à noite é hora da ceia de Natal. Devagar aquela tristeza, aquele aperto no coração vai tomando conta do meu ser, não há como evitar. Posso até minimizar as coisas e ser bem fria, pensando que hoje é apenas uma noite como outra qualquer, mas com um jantar mais caprichado. Só que não é. É especial, as pessoas se unem aos seus familiares para comemorar. Para mim e para a Jéssica é uma noite vazia, triste, amarga. Não vamos fazer ceia aqui, não há ânimo para isso, pelo menos não ainda... pra dizer a verdade, talvez nem juntas estaremos. Cada uma numa família, que podem não ser estranhos, mas não são nossos familiares, e, mesmo que fossem, o vazio da ausência é muito forte. O pai e a mãe da gente são insubstituíveis. Para eles nós somos essenciais, indispensáveis, assim como são para nós. Lembro como se fosse ontem do cheirinho do peru invadindo a casa, da correria com presentes... da satisfação de ambos por nos reunirem. Confesso, sem medo de ser mal-int

Falar em amizade...

Nesta época do ano costumo rever algumas amigas queridas, amigas de infância... não tenho muitos amigos, mas os que tenho são de extrema confiança e lealdade. Considerando a falsidade das relações que vejo, tenho até que bastante, já que tem muita gente cercada, mas que na real está sozinha. Fácil ter sua casa cheia quando tudo vai bem, mas e quando algo lhe falta? Será que seus amigos vão lhe procurar? Bem, eu vivi experiência bem marcantes nos últimos 3 anos. Senti o quanto a humanidade é contraditória. Algumas pessoas com quem convivi em determinada época da minha vida apareceram, demonstraram amor, carinho. Outras simplesmente não se importaram. Justamente algumas para quem eu prestei solidariedade em algum momento. Teve aquelas que eu nem esperava que me procuraram, mas sumiram quando tudo passou. Eu sei bem qual é este sentimento, além da óbvia curiosidade pela vida alheia, há um misto de culpa e pena. "Amigos" chegaram até à mim por pena. Não aceito mais amiguinhos de

Amor meu grande amor!

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Hoje, dia 20 de dezembro, o meu marido faz aniversário... Estamos juntos há quase 10 anos e posso dizer que são os dez mais felizes anos da minha vida. Nós temos uma sintonia rara, apesar de sermos diferentes em muitos aspectos. O Hélio é calmaria... eu sou a tempestade... pra mim isto é ótimo porque segura minha onda... Eu sou meio chata, o Hélio é bem legal... sou antipática por natureza, ele é super simpático. Todos gostam dele logo de cara... para gostar de mim as pessoas precisam me conhecer. Eu me estresso fácil, ele é bem difícil de sair do sério... Eu amo heavy metal, rap, rock, mpb... ele só gosta de reggae e de algum mpb. Não consigo imaginar um dia sem ele. Até encontrá-lo, vivia perdida, confusa... dando cabeçadas. Sou muito feliz com a vida que levo ao seu lado, embora muitas vezes reclame, mas reclamar faz parte da minha pessoa, de vez enquando fico bem chata, só ele pra aturar! A vida com ele é tudo que pedi à Deus, pois meu ideal de homem perfeito era meu pai... um mari

Confraternizações... apenas um conto.

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Desde pequena ela adorava quando chegava o fim do ano, era o momento em que dizia adeus ao colégio e podia aproveitar a vida do jeito que gostava. Havia uma certa magia no ar, um clima de confraternização entre as pessoas. A cidade ficava mais bonita com as luzes de Natal que invadiam ruas, casas e lojas. Nesta época costumava receber um casal de primos que tinham quase mesma idade e com eles eram só momentos de felicidade. Brincavam, passeavam com seus pais, aprontavam todas as "artes" do mundo... ficavam horas na piscina... de plástico, diga-se de passagem... eram uma turminha bem unida. Adoravam escrever as músicas natalinas para depois cantar pra família, ainda que cheios de vergonha... A ceia era sempre deliciosa, animada, todos ganhavam presentes... todos eram muito felizes juntos... Depois que cresceu, ela continuou a sentir a mesma alegria, apesar de que a família estava mais afastada, mas pelo menos com seus pais e irmãos ela ainda podia contar. Logo vieram outras ge

Coragem para enfrentar as coisas que posso modificar...

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Oração para serenidade Deus, dai-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar, coragem para mudar as coisas que eu possa, e sabedoria para que eu saiba a diferença: vivendo um dia de cada vez, aproveitando um momento de cada vez; aceitando as dificuldades como um caminho para a paz; indagando, como fez Jesus, a este mundo pecador, não como eu teria feito; aceitando que o Senhor tornaria tudo correto se eu me submetesse à sua vontade para que eu seja razoavelmente feliz nesta vida e extremamente feliz com o Senhor para sempre no futuro. Amém. Começo meu texto apresentando a quem não conhece esta fabulosa oração e convidando a todos para um instante de reflexão. Como é difícil colocarmos em prática tão sábias palavras. Quantas vezes nos falta serenidade para aceitar o que não podemos modificar? Como isso interfere em nossas relações pessoais, seja com nossa família, em nosso ambiente de trabalho ou simplesmente na fila de um supermercado. Quem nunca tentou modificar algo

A angústia nossa de cada dia

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Há momentos da vida em que sentimos uma espécie de "bola" na garganta, uma angústia domina nosso peito e as lágrimas insistem em rolar pela face. Nestes momentos é comum nos sentirmos sós. Até porque dificilmente encontraremos alguém que possa nos entender... já que nem nós mesmos não conseguimos. Eu vivo este momento. Não quero me fazer de vítima, não sei se faço um drama da minha vida ou se ela está aos poucos se transformando em um. São dores físicas e emocionais. Fantasmas que me assustam, medos que vêm à minha mente, lembranças bem tristes com pessoas que amo. Sou vítima sim... da saudade. Quando fico sozinha, isso é bem comum, me bate um enorme desespero. Penso nos meus pais e sinto falta. Lembro como na vida deles eu estava em primeiro lugar. Lembro como me sentia agradecida por pensar que os tinha para me "salvar" dos problemas. E quantas vezes não me auxiliaram! Para dizer ainda me ajudam, sei que estão aqui perto de mim, infelizmente meu sofrimento os pert

Pai...Mãe... esta música é para vocês!

Perguntar porque, eu não vou fazer, perdemos você, mas nós temos que aceitar. Triste sem saber como me conter, não posso te ver mas ainda resta recordar. (2x) Foi, foi, eu digo que foi, foi com um tempo, e nos abandonou, e uma enorme saudade aqui dentro, aqui dentro do peito, do peito ficou. (2x) E é por isso que seu povo chora, chora, sem saber se era, se era hora, a hora, independente de onde esteja agora, agora, traga a esperança, traga ela de volta. E é por isso que seu povo chora, chora, sem saber se era, se era hora, a hora, independente de onde esteja agora, agora, traga a esperança, traga ela de volta. Traga a esperança, traga ela de volta. Perguntar porque, eu não vou fazer, perdemos você, mas temos que aceitar. Triste sem saber como me conter, não posso te ver mas ainda resta recordar. Perguntar, porque, triste sem saber, como me conter, ainda resta recordar. Eu digo foi, eu digo que foi, foi e nos abandonou, e uma enorme saudade aqui dentro, aqui dentro do peito, do peito fi

Minha filha canina!

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Não, não é o resto de um visitante na primeira foto. A Gabi não ataca ninguém, nunca tentou... a não ser os mendigos e indigentes. A Gabriella é reflexo da criação que dou à ela. Eu a abraço, falo com ela como se conversasse com uma criança. Ela é meiga. Todos os dias quando acordo, ela ouve e já aparece para eu abrir e ela entrar. Gosta de ficar dentro de casa, junto à mim. Meu pai comentava sempre como ela era fiel à mim, é eu abrir a loja e ela deitar no portão ao lado, muita vezes chorando para me chamar atenção. Aliás, chorar é com ela. Quando quer passear então... choooora...engraçado que adivinha quando vamos sair, muitas vezes nem abri a porta ainda, estou ainda me vstindo e lá vem ela chorar debaixo da janela... imagino que reconheça o barulho do tênis, sei lá. Eu amo a Gabi, se não sou alguém totalmente amarga, muito se deve à ela que desperta em mim diariamente um sentimento de doçura. Quando olho aqueles olhinhos tristes me fitando... ai... me derreto... me entrego... Brinc

Esta é para você

Não vou citar nomes nem dar dicas a respeito do que vou escrever. É apenas um desabafo, sem pretensão nenhuma que não seja expurgar determinadas constatações. Algumas coisas não consigo entender, fogem do meu "intelecto". Se eu sobrevivi a uma doença grave, se estou aqui, então quero mais é viver e fazer o que gosto, sei exatamente quais coisas são estas, não espero que ninguém venha me dizer ao contrário, mas também não quero causar alguma situação desagradável. Hoje presenciei uma situação que poderia ser cômica, se não fosse quase trágica. Infelizmente não me surpreendeu, era algo que já imaginava que pudesse acontecer, até porque não precisa ter bola de cristal, basta ser um pouco atenta. Pessoas dizem não, fecham portas, procuram fazer coisas das quais não entendem bolhufas, dão mil "cabeçadas" e eu impotente, vendo erros, burradas, mancadas, vacilos... isso é tão comum aqui nesta cidade, pessoas que tem tudo na mão mas são incapazes de dar o braço a torcer e d

Amor da minha vida: Jéssica

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Minha filha é uma bênção em minha vida. Não só porque ela é linda e perfeita. Acima de tudo ela é boa e tem um caráter impecável. E olha, confesso que não sou a melhor mãe do mundo. Pelo menos quando penso na minha mãe acredito que fique devendo muito... Eu fiquei grávida cedo, com 17 anos. Tive todo o apoio dos meus queridos pais, afinal estava sozinha, o pai da Jéssica já era ex-namorado quando descobrimos a gravidez... e ele já estava com outra. Também nunca precisei dele pra nada. Lembro pefeitamente que no início meus pais até lamentaram por eu ser tão nova, mas depois do susto acabaram adorando a idéia. Acho que o fato deles nunca terem tido filhos naturais fez com que não só aceitassem minha gravidez, mas vivessem comigo cada instante. Simplesmente não deixaram faltar nada, nunca. Tinham orgulho de ver minha barriga enorme... Quando ela nasceu então foi um sopro de vida para ambos. Há muitos anos, quando adotaram a primeira criança, descobriram poucas semanas depois que ela tinh

Natal chegando...

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Sempre adorei o Natal, ao contrário da maioria das pessoas, era o reveillon que me despertava tristeza e angústia. Não gosto de fogos, tenho medo, a não ser que eu esteja bem longe... mas honestamente, não faço questão. Acho uma judiação com o animais, pobrezinhos ficam bastante assustados. Além disso acho besteira, no fundo nada muda, o salário não aumenta, seus problemas não se vão... é só mais uma data no calendário. Já do Natal sempre gostei. Meus pais, mesmo no tempo aonde tinham dinheiro sobrando, nunca foram de esbanjar na ceia. O importante era estarmos unidos - apesar dos pesares - celebrando mais um ano aonde passamos juntos, agradecendo por sermos uma família. Minha mãe fazia um gostoso arroz à grega, uma boa maionese, o tradicional peru ou chester, frutas e a sobremesa era sempre por minha conta. e normalmente era pavê de pêssego, preferido do meu pai. Ninguém precisava estar com roupas novas, nem nos presenteávamos com presentes caros. Sempre foi tudo muito simples... hoje

Inimigo meu

Nem sempre as coisas são do jeito que queremos, muito menos as pessoas agem conforme a nossa música. Há situações que independem de nós e de nossa boa-vontade. Sinto-me um pouco triste com determinadas situações, apesar de eu sempre ter tentado mudar. Não sei por quê de determinados comportamentos, mas sei que agora também não quero mais papo, nem tenho esperança que alguma coisa se transforme. Fico triste, meu núcleo familiar já diminuiu tanto nestes dois últimos anos... as duas pessoas fundamentais se foram. Hoje tenho a Jéssica e o Hélio. Nunca me dei bem com aquele que eu deveria chamar de irmão... mas passa longe disso... Nossos contatos são intermediados por nossos advogados, uma coisa bem fria. Eu não acho justo que ele receba nada que era dos meus pais, mas não sou eu quem decide. Simplesmente porque a minha vida toda foi prejudicada por esta criatura horrorosa... ele me privou do contato com meus pais, estragou encontros, destruiu desejos. Se alguém me perguntasse hoje quem re

Começar de novo

Eu tinha medo da escuridão Até que as noites se fizeram longas e sem luz Eu não resistia ao frio facilmente Até passar a noite molhado numa laje Eu tinha medo dos mortos Até ter que dormir num cemitério Eu tinha rejeição por quem era de Buenos Aires Até que me deram abrigo e alimento Eu tinha aversão a Judeus Até darem remédios aos meus filhos Eu adorava exibir a minha nova jaqueta Até dar ela a um garoto com hipotermia Eu escolhia cuidadosamente a minha comida Até que tive fome Eu desconfiava da pele escura Até que um braço forte me tirou da água Eu achava que tinha visto muita coisa Até ver meu povo perambulando sem rumo pelas ruas Eu não gostava do cachorro do meu vizinho Até naquela noite eu o ouvir ganir até se afogar Eu não lembrava os idosos Até participar dos resgates Eu não sabia cozinhar Até ter na minha frente uma panela com arroz e crianças com fome Eu achava que a minha casa era mais importante que as outras Até ver todas cobertas pelas águas Eu tinha orgulho do meu nome e

O egoísmo humano

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Em tempos tão difíceis como o que vivemos, há momentos em que penso o quanto meus pais não sofreriam com tantas coisas ruins acontecendo. Minha mãe era exageradamente cautelosa e se chocava tanto com os noticiários, às vezes até pedia para ela não ficar absorvendo tudo. Meu pai sempre procurou ajudar, assim como ela. Por isso que eles tinham tantos afilhados... Eles realmente eram únicos. Não se precupavam com o que as pessoas fossem pensar, eram do jeitinho deles, caseiros e tranqüilos. Não precisavam alardear seus atos. Por isso até hoje ainda chega alguém e me conta alguma ajuda recebida, que eu ignorava. Nesta foto, orgulhosos num almoço de aniversário da única neta, reparem a simplicidade de ambos. Para os dois a grande alegria era estarmos bem. O resto era o resto... Vejo em Santa Catarina tantos gestos de solidariedade do país inteiro, mas ainda percebo com esta onda não atinge a todos. É deprimente perceber o quanto há pessoas que realmente são egoístas. Gente que pode doar e

Santa e Amada Catarina!!!

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Engraçado perceber como a dor nos une mais do que a alegria. E falo isso porque senti na carne esta sensação, pois quando fiquei doente foram muitas as pessoas que me procuraram e expressaram solidariedade, gente que eu nem tinha amizade... foi bem bacana, mas hoje, depois que me curei, muitos se esqueceram de mim. Não me procuram, não me convidam pra sua festinhas particulares. Não que eu me ressinta, não sou disso, só que acho o fim da picada. Dá a impressão que alguns não queriam ajudar, apenas saber o que acontecia comigo para quem sabe, poder espalhar as informações. É muito comovente saber que há mobilizações para ajudar SC no país inteiro, melhor ainda saber que consigo estar engajada neste momento. Percebo que apesar de tanta tristeza e maldade, ainda assim a maior parte é gente boa. Gente que tira o pouco que tem para doar a aquele que perdeu tudo. Pessoas que se emocionam, rezam. Só aí que temos a certeza: somos uma nação. Não é só porque o Estado é um dos mais belos do país

Dia Nacional de Combate ao Câncer

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Eu tive câncer e me trato, ainda faço exames periódicos e tomo remédio. Vai durar mais 3 anos esta rotina, ainda não posso engravidar, mas dou graças à Deus por ter conseguido me tratar o hospital Erasto Gaertner. Realmente lá é um centro de referência no tramento da doença porque eles se empenham com amor e dedicação. A primeira vez que eu e o Hélio entramos na recepção daquele hospital, sinceramente foi um choque pra ambos. Muita gente; pessoas novas, pessoas idosas, crianças... gente sem olho, com membros amputados, com o rosto deformado... gente com olhar de quem se entrega, pois não tem esperanças... outros ainda tão pequenininhos que não entendem o que se passa, embora alguns eu percebesse que compreendiam muito bem. E nada acabava mais com a minha alegia que ver crianças em macas, velhinhos em estado terminal aguardando em macas nos corredores para serem internados. Há vezes que saio de lá chorando, porque vejo cenas tristes demais, que não vale à pena contar. Ao mesmo tempo via

Santa e Triste Catarina!

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Ó Deus, sei que não sou nada e não sou ninguém, mas gostaria de entender qual é o seu propósito quando permite que catástrofes como esta aconteçam... se depois da "tempestade vem a bonança", quero me mudar pra SC depois que tudo voltar ao normal. Tudo bem, nós humanos também somos terríveis, afinal, quem mandou as pessoas se enfiarem em um vale às margens de rios e nas encostas dos morros? E pensar que quando fomos pra lá recentemente o que mais admirávamos eram as montanhas e os morros, que nos proporcionaram vistas incríveis, como esta que embeleza o texto. Nestas horas de perplexidade, além de chorar junto com as informações e tentar ajudá-los de alguma forma, ainda recorremos à Deus e sabemos que Ele não dá um fardo mais pesado para nenhum de nós. Tenho certeza que o estado irá se recuperar, vai levar muito tempo, vai ser difícil, mas conseguirão. Somos brasileiros e não desistimos nunca, oras... Só o que não poderá ser recuperado é a vida daqueles que não conseguiram es

O automóvel de cada um

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Engraçado como uma máquina consegue seduzir tantas pessoas. E como algumas nem ligam pra isso. Eu sei de dois fatos curiosos, um bem exagerado por sinal. Há um senhor numa determinada cidade, que deve ter uma das maiores fortunas de lá, pois é dono da maior parte dos imóveis localizados no centro ou próximo. Este rico senhor anda num fusca um pouco pior que este da foto. Não há banco pro passageiro e na real não sei nem como este carro sai do lugar. Gostaria de perguntar pra ele, se compensa andar tão desconfortavelmente pra acumular algo que ele não levará quando partir... Também há uma senhora, viúva e empresária; que para mim, neste caso, é bom exemplo. Há cerca de 8, 10 anos, ela comprou um carro popular zero quilometro, e como acredito que não deva rodar muito, ainda o mantém bem conservado. E ninguém duvide, ela tem cacife pra comprar qualquer carro, como seu filho que se não me engano tem um Mercedes... Carro serve para nos levar daqui pra lá, pra nos proporcinar comodidade e mo

Programa Tá Me Tirando

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Fui convidada pelo Angel, meu colega de trabalho, a participar do programa da Rádio Litoral Sul FM, "Tá Me Tirando". A princípio fiquei meio receosa, porque a galera tira mesmo. O Hélio com a banda estão sempre por lá e é só pagação... passar de espectadora pra entrevistada não era muito a minha idéia... mas não fujo dos desafios... então fui lá com eles, Hélio e Elomar. No primeiro bloco falaram sobre a festa de hoje com o Namastê (não percam por sinal), depois eu fiquei alguns blocos com a equipe (Marcos Rogério, Sílvio que não é Santo, Jorge Falaclaro e Claudio, além do Angel que bateu esta foto). Foi bacana e bem descontraído. No início, como todo bom tímido, fiquei nervosa e até fugiu o raciocínio, mas daí relaxei e deixei fluir como se não estivesse no ar. Foi bem legal, pude falar da minha loja, do que penso sobre o preconceito com as pessoas que curtem reggae e são sempre tachadas de maconheiras, do meu estilo polêmico (eu?) e das discussões que tive com uma jornalist

Não joga pérola aos porcos irmão, joga lavagem!

Cacete, tem gente que contagia com suas frustrações e rancores. Gente que seca até flor, gente que é pura infelicidade e inveja. Só que não há mal que sempre dure, isso não há. Mais cedo ou mais tarde cultivar tanta raiva no coração vai ter uma conseqüência, a lei do Retorno está aí para que ninguém duvide. Eu gostaria muito de aprender a colocar um verbo em prática: ignorar. Ainda fico louca da vida com gente preconceituosa, racista, invejosa, dissimulada... e assim vai. Não que afete minha vida. Já me acostumei a ser perseguidinha e incompreendida, até porque às vezes eu mesma não me entendo. Quem manda, sou marrenta, inteligente e bonita. Se ainda fosse feia... kkkkkk... sem falsa modéstia. Eu me amo.

Castração química de pedófilos

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Que maravilhosa idéia seria adotar no mundo inteiro isto. Porque não existe cura para quem sofre deste transtorno, basta olharem pra uma criança e pronto, a mente doente já sente o desejo sexual. Tudo bem eles não tem culpa de nascerem assim, mas nós também não de termos nascido no mesmo mundo destes desviados. Nem as crianças, seres maravilhosos de pureza e ingenuidade. A castração injeta hormônios femininos no pedófilo e com isso reduz seu desejo sexual. Ótimo! Se não sabe conviver saudavelmente então não deve sentir isso. Pena que este país tenha tantos problemas pra conseguir aplicar a lei de maneira correta e justa. Porque sempre quando se pensa em algo mais radical como pena de morte ou isso, sempre aparecerão as pessoas que levantarão as bandeiras dos pobres e oprimidos... afinal, sabemos que há inúmeros detidos que são inocentes... um inocente castrado? Só que normalmente os pedófilos deixam provas... o próprio esperma na vítima, um fio de cabelo... sei lá, poderiam exigir prov

Amo a minha vida assim mesmo...

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Apesar de todas as dores que passei nestes 3 últimos anos, amo minha vida mesmo assim, ainda olho pra mim e para tudo o que vivi e penso: SOU ALGUÉM COM SORTE QUE DEUS AMA E PROTEGE MUITO! Puxa, apesar de algumas dores físicas me incomodarem muito e de me fazerem chorar e reclamar, sei que se parar pra analisar ainda assim tenho mais pra me alegrar do que pra entristecer. E com o mundo do jeito que está hoje, isso não é um enorme privilégio? Vejo tanta gente sofrendo por motivos absurdamente estúpidos. Gente que sofre muito pela perda de um filho (gente nova morrer é sempre estúpido, antes dos pais então...); gente que se sente super infeliz porque ganha pouco (mas não faz nada para mudar isso, a culpa é sempre do chefe); gente que tem tudo mas se sente infeliz (é estúpido, mas quando adolescente eu era assim); gente que luta, luta e de repente perde tudo (assaltos, acidentes, imprevistos)... Não quero julgar os motivos de ninguém em especial, mas entendo que existam problemas realment

Viver com dor...

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Puxa, parece que Deus está me testando. Mal saio de um problema e começa outro. Tenho sentido muita dor na coluna, tirei raio-x porque agora toda dorzinha deve ser investigada e apesar do alívio de saber que não é um tumor, sei que tenho um problema nas últimas vértebras e que vai piorar... então estes 7 dias que passei fora, dormindo em lugares diferentes, subindo e descendo morros, tudo isso contribuiu para o agravamento da situação. Sino-me bem triste, estou vendo que isto me limita. Sempre fui ativa, minha mãe sempre dizia que eu tinha saúde de ferro. Que pena... eu fui assim... não sou mais. Quem sabe terça o quiropata consiga minimizar a dor. É tão triste não poder executar tarefas simples, é ruim não poder se abaixar, ter dificuldade pra levantar, pra se virar na cama. Parece que tenho uma faca cravada na coluna. Tenho que fazer fisioterapia, mas não acredito que vá melhorar. Só acredito no quiropata porque todas as vezes que fui lá resolveu. Só que desde que este problema começ