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Mostrando postagens de julho, 2013

Constatações de uma infância.

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Chego ao apartamento do meu primo/irmão e a primeira coisa que ele faz é me mostrar um álbum aonde descubro fotos do meu passado que não me lembrava ter vivido... O terno do meu pai, meu vestido... são apenas coisas materiais que ainda guardava na memória. de repente me vejo com mais ou menos 3 anos, na festa religiosa do casamento da minha tia, na Sinagoga. Sinto meus olhos se encherem de lágrimas, porque eu queria tanto de novo voltar lá, pro colo do meu pai, ser aquela menininha que era a alegria da vida de ambos. Nesta época os dois já estavam juntos há mais de 20 anos, um filho era a certeza da formação da família, era a cereja no bolo da união perfeita que era o casamento. Minha emoção junta muitos sentimentos que me embarulham, me sacodem, se escondem porque se resolverem gritar minha sanidade some. Serenidade é o que preciso para aceitar que não posso modificar o fato de que cresci e hoje minha vida é esta. Luto, sou honesta - até demais - quero sempre ser correta, ma