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Mostrando postagens de maio, 2013

Falar do que sinto mas ainda não realizei.

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Assim... falando um pouco de amor, foi exatamente por causa do amor que ingressei na Irmandade. Por falta de amor próprio, cheguei  a um colapso de sentimentos quando de repente me vi no meio de uma situação inimaginável, sofrendo, arrependida da escolha que segui, chocada com minhas atitudes, sentindom-me vazia e o pior de tudo, percebi que tinha um grande inimigo capaz de destruir-me assim, sem pestanejar: EU. Foram tantos questionamentos, o mais difícil de todos foi constatar que eu realmente não sabia quem era. Estava falida emocionalmente destruída, sem esperança, me sentindo um animal traiçoeiro, com vergonha de carregar tão nobre sobrenome. Não, nunca consegui usar máscaras, isto é o que determina tudo, pois mesmo errada, naquele momento a verdade que se apresentava saltou da minha boca e e eu falei, admiti, pensando apenas em mim. Sem ter certeza do que sentia, cansada apenas de viver das migalhas, sozinha... me adaptando a vida do outro. Semanas depois, fiz questã

Posso não saber quem sou, mas sei do que não gosto...

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O sentimento que me faz vir aqui tentar expressar um pouco em palavras o que vem na minha mente é o de gratidão. Nem todos conseguirão entender o que eu digo, tudo bem, não é fácil me compreender, não sou simples assim e nem tenho esta pretensão. Se eu não tivesse passado por todos os vales escuros, se não tivesse me exposto a degradação moral, se eu não tivesse chego ao colapso espiritual, emocional e talvez físico, quem eu seria? Uma pessoa cheia de defeitos incapaz de controlá-los e sem tentar revertê-los? Eu brincava com a vida, sem perceber o quanto ela é efêmera. Tanta coisa poderia ter me acontecido, mas quis Deus que eu continuasse aqui. Lamento dizer isso a quem possa sentir-se ofendido, mas este é meu espaço e o mundo não é um lugar aonde amamos tudo o que vemos, lemos e ouvimos, enfim, que bom que não estou enfiada dentro de um local de oração com os braços pra cima entoando cânticos de louvor, com olhos fechados, mão no peito, talvez me jogando no chão, me prostr

Se o mundo é mesmo parecido com o que vejo prefiro acreditar no mundo do meu jeito...

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Finalmente, passou um pouco aquele sentimento de aflição e vazio que tomou conta de mim... talvez o vazio pós-término do Primeiro Passo escrito, sei lá, minha vida não é uma constante, seria estranho se fosse, porque não encontrar motivos pra sofrer um pouco seria esquisito. Loucura para quem não é capaz de entender este meu maravilhoso mundo, mas meus iguais sabem bem que sentimento é este. Esta semana foi e ainda está diferente, tem algo, uma inquietude, uma vontade, uma angústia, bem misturadas com esperança, vontade, desejo, certezas. Só que aí fico duelando comigo mesmo: a que se acha capaz de e a que tem medo e quer desistir mesmo. Prefiro acreditar no mundo do meu jeito. A única coisa que quero é não causar dor, nunca mais magoar ninguém, porque administrar minhas decepções, meus traumas, os pavores que atormentam minh'alma é simples, mas o que é alheio a mim não tem jeito e não há uma forma. Mesmo assim... nada é por acaso, ainda creio nesta verdade absoluta. O

Nada é fácil de entender...

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Sensação de nostalgia pura, acabei de sair do cinema, com lágrimas nos olhos, nariz vermelho, saudades de um tempo que se foi... fui ver como começou a história de uma banda que acompanha minha vida desde os anos 80, quando surgiu. Legião Urbana, Renato Russo, lembro como se fosse ontem, nós sentadas no portão de casa, o som alto na sala era um tempo nada perdido entre risos, palhaçadas e paqueras... sonhávamos, planejávamos e vivíamos bem, sem grandes preocupações. De manhã na escola, à tarde batendo perna, às vezes passávamos pela Biblioteca Pública, eu, sempre a mais atentada, dava um berro na janela e saíamos correndo... as monitoras iam com cara de bravas na porta e a gente correndo, rindo, mastigando Bubaloo... vergonha era ter que voltar alguns dias depois com a cara mais deslavada pra fazer alguma pesquisa. Eu era moleca, provocava mesmo. Apertava campainhas e corria, furava pacotes de arroz e feijão, quando não espalhava spray de barbear... agora entendo por que agia

Quando a gente perde, a gente ganha...

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Tem momentos que realmente a vida pesa. Não venha me dizer que isso só acontece comigo porque ninguém consegue ser feliz 100%, apenas, talvez, Dalai Lama, inclusive ele escreveu um livro sobre isso: F E L I C I D A D E. Mesmo assim, cá entre nós, acho que nem ele. Eu me considero pra lá de otimista, principalmente porque me lembro como eu era e como estou. Tudo bem, nem tinha motivos concretos para ser "a depressiva", mas minh'alma não encontrava sossego. Eu creio aonde tudo começou, lá em 1972, em algum dia de novembro, quando me separaram do Marcos, meu irmão gêmeo. Sem saber, porque só me contaram uma parte da história, aliás, compreendo perfeitamente por que, os personagens da Liga da Justiça que eu mais gostava], eram os Irmãos Gêmeos... Pois é, dá para imaginar o tamanho do rombo que uma separação dessas pode deixar. Junto com mais outras vivências foi a fórmula para se criar uma personalidade complicadíssima. Nunca me senti diferente por ser a

"A gente somos" MÃE & FILHA

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Eu tinha 17 anos, era uma adolescente super mimada e protegida pelos pais, estudava em colégios particulares, surtava quando me diziam não, era bem arrogante, cheia de complexos porque era magérrima e viviam me colocando apelidos pejorativos. Não me aceitava quando olhava minha figura no espelho. Achava-me feiosa, sem graça. Odiava-me. Tola, tinha bem mais do que muitos a minha volta, mas mesmo assim me sentia à margem da vida. Olhava o que não tinha e nem percebia toda a riqueza familiar que desfrutava, não digo materialmente, mas afetivamente. Tinha o desejo de morrer, nem sabia o que isso significava, mas queria... tudo seria melhor do que viver com aquele vazio. Hoje sei, aquele apelidos imbecis que me colocavam juntamente com a ausência da separação do meu irmão gêmeo, contribuíram para minha personalidade rebelde e triste. Justamente sendo adicta. Nada estava bom, nunca. Eu queria a vida de muita gente, menos a que eu tinha. Depois de algum tempo namo

5 anos que tenho este blog...

Quanta coisa pode acontecer na vida de uma pessoa neste tempo, parece nada, mas relendo algumas postagens percebo que havia sensatez, lucidez e que realmente tudo começou a ruir quando fui perdendo meus pais e com eles parte da minha esperança e da segurança. Perdi também um pouco da loucura que adorava cultivar, abandonei a rebeldia, segurei algumas feras... não quebrando a cara, mas esfolando literalmente no asfalto. Cá estou, aceitando minha condição, ora feliz e decidida, ora doente procrastinando, ora namorando a vida, ora desejando a morte... Tenho fé, mas ao mesmo tempo estou cansada. Acredito em mim, mas tenho vontade de chorar quando reconheço minhas fraquezas, quando me sinto impotente perante a alguns aspectos da minha doença. Esta gangorra emocional é complicada, espero que jamais me leve a cometer nenhum ato insano, por isso eu peço diariamente que eu não perca a fé, a esperança. Havia parado de escrever um pouco porque tinha perdido a espontaneidade, sei exatamente

Dona Rose, "tia" Rose, vó, bem, mãe, minha mãe.

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Hoje estava conversando com uma pessoa no meu trabalho, falando sobre como o fato de estar chegando o Dia das Mães mexe comigo, com meu humor, com meu coração... e por mais que eu seja mãe - isso certamente transformará o domingo próximo - a ausência que ela me deixou é imensurável, inquestionável, incomparável, quase impossível de aguentar. Depois folheando um catálogo de cosméticos percebi que tudo já está voltado para o Dia dos Namorados, resmungona, claro que reclamei para quem estava a minha volta, meio que sarcasticamente, porque eu dou risada das coisas que não posso modificar, mas tive que completar que foi num 12 de junho que a perdi. Perdi, não há outra palavra. Naquele dia, perdemos, eu e meu pai naquele instante, juntos, no PS do hospital. Foi naquele instante quando vi meu primo cardiologista sacudindo a cabeça negativamente que começou a se formar esta carência, que se concretizou como definitiva quando ele nos deixou, 14 meses e 22 dois dias dep

1 ano e 22 dias de serenidade, coragem e sabedoria... só por hoje eu sou de NA!

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Sem vocês isso não seria possível porque sozinha não consigo... só junto!

Vivendo das minhas escolhas.

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Foi assim, um dia olhei um caminho que me parecia muito mais interessante, enxerguei duendes, fadas, gnomos, vi cogumelos, muitas flores coloridas, muitas nuances que minha vida pacata buscava. Nesse caminho havia uma caverna profunda e no fundo dela enxerguei uma luz, notei uma água cristalina e olhando apenas o que havia em volta, seguindo as borboletas coloridas que me rodeavam, decidi entrar e ver de perto por que aquele brilho me encantava, acreditando que algo surpreendente me aguardava. Sempre sonhando... Não olhei pra trás, não olhei nem pra dentro de mim, corri como uma insana transloucada e quando, enfim, cheguei em frente a luz, percebi que era apenas um espelho refletindo tudo o que estava do lado de fora, todos os meus desejos não realizados, minhas frustrações, as vontades ignoradas. Indignada, surtei, quebrei o espelho e fiquei ali, na escuridão curtindo o breu, deixando que os bichos peçonhentos me atacassem, sabia que merecia cada mordida, cada ferroada, la