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Mostrando postagens de julho, 2012

O Poder Superior disse...

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Fé é crer no que nossos olhos não conseguem enxergar. Os tempos difíceis estão chegando ao fim.

Aprendendo a viver com sua ausência.

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Estou entendendo que se Deus te levou foi simplesmente porque cumpriu sua missão. Estou aceitando que por mais que eu te ame jamais poderia exigir que ficasse aqui na Terra mesmo que sofrendo. Estou sentindo que apenas sua ausência física é o que me dói, mas que seu amor me consolará. Estou tentando aceitar que na vida não podemos controlar a hora da partida. Estou procurando fugir do sentimento de culpa porque sei que você não merece me ver assim. Estou lembrando de todos os momentos maravilhosos que passamos juntas. Muitos momentos, muitos sentimentos, mas enfim, agradeço à Deus o privilégio de ter passado 10 anos contigo. Aonde quer que você esteja, nunca, nunca será esquecida.

Gabriela (Gábi) & Eu

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Lembro de você chegando na minha casa com apenas 4 meses no ombro de um colega de trabalho, de bicicleta. Espoleta apavorava a nossa vida, na época, apenas eu e a Jéssica, que tinha 11 anos. Um pouco maior, fazia uma festa enorme quando chegávamos, pulando como se fosse um pequeno poodle, aliás, por sua personalidade criei a comunidade "Minha rottweiller pensa que é um poodle". Foi criada com muito amor. Lembro que dos nossos primeiros passeios na avenida Coronel José Lobo, quando um dia um rapaz parou e disse para não tirá-la de casa antes dos 6 meses, pois mesmo vacinada poderia contrair a maldita doença, que agora levou-a. Eu me apavorei e apesar do seu peso te levei no colo até em casa. Nesta época as pessoas quando te viam chamavam você de linda e queriam te agradar, depois de grande todos atravessavam a calçada, pois sempre me recusei a colocar focinheira. Super errado, sei, mas eu sempre soube que você jamais atacaria ninguém, pois foi criada para ser dócil, além disso

Culpa.

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Dentro do programa que pratico, aprendi que tem vários sentimentos e atitudes que devemos evitar, entre os quais a culpa, o ressentimento. Foi dentro da literatura que me redescobri e percebi que se continuasse tendo as mesmas atitudes buscando resultados diferentes ficaria para sempre na insanidade e nunca deixaria para trás o sofrimento. Por uma série de fatores que marcaram minha infância, minha adolescência e tiveram sequência na minha fase adulta (se é que cheguei lá), convivi com a culpa. A culpa por fazer exatamente o contrário do que as pessoas mereciam e principalmente, do que eu mesma esperava de mim. Fazer para depois culpar-se e arrepender-se. Agora, nesta nova fase, aprendi que não tenho culpa da minha doença, mas sou responsável pela recuperação, a cada dia, a cada instante. Não sentia mais culpa, quer dizer, às vezes ainda ela batia a porta do meu coração, mas não deixava que ela entrasse. Agora revivo a desgraça da culpa. Como dói. Pergunto apenas até quando colherei o

A VIDA É FEITA DE ETAPAS.

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Passou um mês desde que decidi fazer a cirurgia. A foto que ilustra o texto tem 15 dias já. Passaram-se noventa dias desde que optei por mim, pela minha sanidade, pela minha integridade. Ainda é cedo pra dizer e afirmar verdades absolutas e inexoráveis sobre a minha pessoa, viver é um longo aprendizado, sempre haverá mais pra ser revelado. Continuo apenas tendo certeza das coisas que não gosto. Não gosto de hipocrisia, nem de mentiras, nem de situações dissimuladas, nem de pessoas falsas, interesseiras, não gosto de fofocas, nem de gente que cuida mais da minha vida do que eu, muito menos de pessoas preguiçosas, sem perspectivas, também detesto gente folgada, gente que finge, que se faz... acho detestável pagode, sertanejo e todas estas porcariadas, mocotó, falta de educação, gente que não usa por favor, nem obrigada... enfim, se for fazer uma lista não acabo tão cedo. Sou chata mesmo, perfeccionista, exigente... Agora falar do que gosto não é difícil, a lista é grande e simples, incri

Máscara em mim? NUNCA.

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Já errei muito, mas não vou embora deste mundo sem me desculpar com as pessoas que magoei. Posso agir de forma que magoe, mas procuro corrigir meu erro sempre. Posso ter sido magoada, mas não deixo de perdoar amorosamente quem a mim recorre. Posso ter falhas, mas compreendo que grande parte das minhas decisões são corretas. Posso confundir meus pensamentos, mas não deixo jamais de me questionar até encontrar respostas certas. Posso ter escondido meus medos, mas entendo que foi mais porque me preocupava em querer fazer a coisa certa pelo outro, nunca por mim. Posso ter colocado muita coisa a perder, mas das perdas eu tive atitude para trazer serenidade para minha vida. Posso nunca chegar a perfeição, mas jamais me deixarei ser crucificada num mundo aonde valorizam mais a maldade do que a bondade, a mentira do que a verdade, a falsidade do que a coragem. Posso ter vergonha dos meus atos, mas não deixo de assumi-los. Posso muitas vezes ser grosseira, mas não uso uma máscara fingindo ser o

Um anjo em minha vida!

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Após 18 dias na capital paranaense chegou a hora de voltar pra casa. Hoje passei pela agonia de retirar os pontos, como doeu, como ardeu... mas desta vez me controlei, me retorci, mas não gritei. Nem chorei. Estou aprendendo a ser gente grande, gente forte, "mulher-homem", como diz um amigo. O dia foi perfeito, sol, calor... passeio, comidinhas gostosas, parque...mas teve aquela tristeza pairando no ar. Sim, mesmo sendo bom poder voltar - mais do que isso, é inevitável - sentirei saudades da Li, todos os dias tão presente ao meu lado. Digo que meu coração está dividido, partido, chorando. Não vai ser fácil a despedida... nunca foi. A gente sempre diz uma pra outra que a vida seria mais leve se pudéssemos ter o prazer de morarmos na mesma cidade, para corrermos uma pro lado da outra. Tenho muitos amigos, não posso me queixar. A vida ainda me surpreende dando-me alguns todos os anos, talvez pra compensar aqueles que desaparecem. Nosso coração não erra só com amores, paixões, ma