Perdas...
Mais uma pessoa do meu círculo pequeno de amizades se foi. Que ano é este? Lembro quando ouvia alguém falar que tinha perdido pais, tios, primos, amigos e eu agradecia por não ter perdido nenhum. Ah...mas a vida é assim. Chegou minha vez de começar a contar nos dedos quantos estão partindo. Restam-me a saudade, as fotos, as lembranças e a gratidão pelo imenso privilégio de ter convivido com tanta gente boa. Tanta gente especial, gente de verdade, elegante, bonita e sincera, parafraseando Lulu Santos. A morte nos espreita. Não temos noção de quando será nosso último dia, último encontro...ninguém sabe quando seremos arrebatados. Já sinto falta de estar à mesa com a Dolly, Luiz e a Mariza, tomando vinho ou bebendo um chá, falando sobre a vida, sobre arte e a cultura. Com eles aprendi muito, fui aos museus, conheci artistas, viajei para outros países e tomei conhecimento das outras culturas, ouvi música clássica, conheci outros cantores dos anos 50, 60; sem levantar da cadeira