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Mostrando postagens de junho, 2012

Jogo do Contente

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Hoje completei 14 dias após a cirurgia. Sinceramente, pensei que fosse sofrer horrores, que fosse chorar muito, que a depressão seria uma constante e que a Lisle estaria ferrada pra me aturar. No fim, foram 2 dias realmente ruins, nem foram longos, resumiram-se apenas a algumas horas, como sempre influenciados pelo clima, pelo tempo nublado. Pura depressão climática. Não vou negar, ainda me dá aflição fazer os curativos, ai... mexer com pontos e ferimentos inflamados me dá agonia, meu umbigo tá machucado assim como alguns pontos que se abriram, mas, nada sobrenatural. Nada que prejudique a satisfação de me olhar de lado no espelho se sentir-me magra, sem aquela barriga que todos perguntavam "tá grávida"? Nunca liguei, sempre fui mais meu interior mesmo, aprendi a ver a vida assim porque sofri muito bullyng na adolescência e depois me deprimi muito quando engravidei e cultivei um mar de estrias no abdómen. Mesmo assim, ia pra piscina do Clube Olímpico de biquini porque se não

Quem disse que Deus não usa as redes sociais pra falar com a gente?

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Podemos enganar o mundo, mas nunca a nós mesmos!

O que você quer não deixa de querer tão fácil Bêbado você ainda quer Em perigo você quer Perdido você ainda quer o que você quer O que você quer mesmo permanece em você, todo mundo vê. Na cadeia você não deixa de querer No hospício você não deixa de querer No inferno você ainda quer O que você quer O que você quer você não perde na roleta, não perde no baralho. Dinheiro não compra Conselhos não matam O tempo não toma o que você quer O que você quer estará com você quando você se lembrar. O que você quer estará em você quando você não se lembrar. Cego você continua querendo Velho você continua querendo Onde você estiver Você continua tendo o que você quer.

Por que sofremos tanto?

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Vivemos num mundo tecnológico aonde as informações se multiplicam e espalham-se com a mesma velocidade que levo para levantar e desligar a televisão. Este excesso parece que nos torna mais frustrados e infelizes. Se queremos o que o outro tem, somos invejosos. Se nos consolamos com o pouco que temos, somos acomodados. O pior disso tudo não acaba aí, mas no fato de que a todo instante somos julgados. Muitos conseguem superar e simplesmente não dar bola, outro preferem agir conforme manda o protocolo. A sociedade hipócrita comanda a alma, os corações e os desejos. Fracos, imbecis, acomodados, incompetentes, inseguros, mal-amados, idiotas... Haverá sempre alguém a lhe apontar o dedo e dizer que você não presta, que deveria agir assim ou assado. Poucos terão coragem de lhe dizer isso olhando no rosto, a grande parte dos "juízes da vida" irão condená-lo quando puderem fazer isso pelas suas costas. Quando vejo alguém destruído por drogas (álcool também é), não gosto de taxá-lo apen

Só por hoje!

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Sentir dor.

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Quando o assunto é dor acredito que nós mulheres sentimos muito mais, afinal, temos cólicas menstruais terríveis e parimos filhos, nada que os homens possam sentir. Indo para o centro cirúrgico na última sexta-feira, mentalizando a Oração da Serenidade e sentindo-me protegida, afinal de contas, dezenas oravam por mim e esta energia do bem sempre nos alcança. Passam-se 20 minutos, já estou sob as luzes da mesa aonde serei operada e as enfermeiras encontram dificuldades para achar uma veia boa, já que meu braço direito não pode ser picado devido ao esvaziamento axilar. Então o anestesista surge, se apresenta e começa a mostrar macetes pras elas, passam-se mais alguns minutos e ele massageando e dando palmadinhas no meu braço, mesmo assim, nada de saltarem as veias. Começo a ficar tensa, a dor iminente, não posso fazer nada. A primeira tentativa fracassada faz com que eu sinta dor quando a veia estoura. Fecho os olhos, o anestesista diz que irá pegar em outro local que infelizmente doerá,

Enfrentar o medo.

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Sempre tive medo de muita coisa, especialmente das coisas ligadas ao meu corpo. Nunca na minha vida pensei que tivesse coragem de enfrentar 7 horas de cirurgia pra melhorar a estética do meu corpo, afinal, sou daquelas que se preocupam mais em ser do que ter. Só que quando surgiu a oportunidade de melhorar meu aspecto físico e eliminar a chance de ter problemas futuros novamente com o câncer, então, incentivada pelas amigas e principalmente pela minha filha, resolvi encarar. Lembrei que quando a gente decidi enfrentar o medo, vencendo-o, tornamo-nos mais fortes, mais seguros, mais determinados. Não foi uma decisão fácil, ainda mais agora sem meus pais aqui e sem... mas descobri que tenho muitos amigos, que torcem e com os quais posso contar. Estou sozinha mas não sou solitária. Neste momento estou aqui sob os cuidados da mãe de uma amiga/irmã, que ficou no hospital comigo, largou sua vida pra estar me cuidando. Fora os outros amigos que se revelaram... aqueles que não puderam estar pre