Lixeira e cesto de lixo


Estes dias estava em frente de casa quando vi uma mãe ensinando seu filho pequeno a não jogar o papel de bala no chão. Seria uma lição de educação e cidadania se ela não tivesse incentivado-o a colocar no meu cesto de lixo. Ela mal deu dez passos e o papel voou com uma rajada de vento mais forte, óbvio.
Não disse nada, apenas aproveitei para recolher pacotes de bolacha, copos descartáveis, de salgadinho que da mesma forma foram colocados no mesmo local. Fiquei pensando comigo, seria burrice, preguiça ou cara-de-pau mesmo? Não é possível que você coloque seu lixo numa cesta própria para embalagens fechadas e ache que está agindo como um verdadeiro cidadão. Será que não dá pra parar e pensar que jogar ali ou diretamente no chão é a mesma coisa?
Eu moro ao lado de uma faculdade particular, então a questão não é cultural.
Lixeira é lixeira, cesto de lixo é cesto de lixo.
A prefeitura recolhe o lixo colocado nas lixeiras espalhadas pela cidade. Aliás, existiam bem mais, mas os vânadalos foram destruindo uma a uma. Hoje é difícil encontrar alguma aqui perto.
Já o que fica em volta do cesto domiciliar quem recolhe são os donos da casa normalmente.
Desde cedo não jogo lixo no chão ou pela janela do carro, fui educada pelos meus pais, não apenas criada. Então, quando não encontro aonde jogar o papel de bala, eu guardo na bolsa, no bolso ou carrego na mão mesmo.
Quem se faz de desentendido e coloca seu papelzinho em cestas de lixo está enganando apenas a si mesmo, pois sua atitude contriubui pra deixar as ruas e calçadas mais feias e de quebra ainda ajuda a entupir os bueiros, o que causa alagamento.
Por isso é importante que repensemos cada atitude, especialmente quando isto implica no bem-estar da comunidade.

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