A arte de engolir sapos

Sabe o que leva uma pessoa totalmente pavio curto a engolir um baita sapo quietinha?
A educação e o respeito por outros.
Um dia fui visitar minha afilhada, a tia dela que acha lindo ser barraqueira ficou quase uma hora contando de brigas que ela teve com os vizinhos, sempre terminando a frase com um "comigo não".
Faziam alguns anos que não ia lá. Pretendo ficar mais alguns novamente.

Eu evito. Simplesmente porque não sei discutir sem pisar. Isso, obviamente, não me faz bem.

Detesto mas evito confrontos.
Tem uma pessoa cruzando meu caminho que anda me cutucando. Esta pessoa é alguém que sabe que a mim não engana. Pode se fazer de gente boa, de coitadinha, de solitária. Ela não tem amigos, o ex-marido dizem que enlouqueceu porque a pegou na cama com outro, as filhas a abandonaram.
Além disso, ela é chata, burra, inconveniente e espaçosa.
Desconfio que está tendo um caso com alguém bem próximo...
Um dia, sei que a máscara cairá... se até as filhas enxergaram... um dia minha sogra também há de ver.

E hoje é o dia do abuso.
Pedi pra uma garota fazer umas faxinas aqui em troca de roupa da loja. A primeira vez até que caprichou.
Na segunda tive que lhe dar uns toques.
Na terceira notei o quanto ela demorava... nem ficava tão limpo assim.
Na quarta pedi novamente pra que tivesse cuidado com a limpeza do banheiro, mas quando chego pra verificar até o cabelo no ralo continua no mesmo lugar. Quem dirá o limo.
Ontem lhe dei um $ e pedi pra minha filha dar apenas uma baby look. Hoje ela simplesmente me intimou.
Jogou na minha cara que o que fazia não era brincadeira.
Que ela tinha o direito de escolher o que levar.
Que eu lhe dei peças caras até então, ela não lembrou.
Além de uma bota semi-nova, roupas iradas da Jéssica, quase novas. Coisa que nem se fosse pra comprar em brexó ela teria direito.

Outra vez foi uma outra ex-empregada da minha mãe que levou todas as roupas que foram do meu pai, máquina de lavar além de dinheiro. Um dia também lhe dei nosso fogão velho. Em troca de faxina, sempre... ainda emprestei duas cadeiras de plástico.
Nunca mais esta vaca apareceu.

Pra uma outra dei duas bikes velhas... pedi apenas uma boa faxina.
Estou esperando até hoje.

Só quebro a cara com esta gente. Você dá a mão, querem teu braço.

O importante é que agora estou fazendo musculação novamente e a dor na coluna está diminuindo.
Não vou nunca mais pedir favor pra ninguém. Quando eu precisar, pago.

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