A vida pode sempre melhorar...(pequeno balanço dos meus 36 anos)






Sem dúvida alguma, esta semana que termina hoje foi a mais agitada do ano.
Foram tantas emoções!
Consegui estar junto às pessoas que amo, faltaram algumas, mas as que estiveram ao meu lado fizeram parte desta história.
Vivi a contradição de ter a grande alegria de estar fazendo aniversário (sim, eu gosto de ficar mais velha) e a enorme tristeza de ver meu genro amado partir.
Quase que não consigo lhe dar o último abraço, pois tivemos alguns contratempos.

Agora que ele se foi, percebo o quanto já fazia parte da minha vida.
Ambos tiveram sorte, pois tanto ele, quanto ela, são pessoas espetaculares.
Fico feliz porque não precisou bater muito a cabeça pra encontrar um homem bacana.
O Gui é o genro que toda sogra quer ter.
Não tenho nada pra reclamar, nestes 3 anos em que convivemos quase que diariamente.
Agora o admiro mais ainda por ter esta coragem de mudar a vida.
Largar a estabilidade do emprego, a vida sossegada perto da família, os amigos com quem sempre estava e de repente se mudar pra uma outra realidade.
Tenho certeza que as coisas irão dar muito certo pra eles.
Ainda bem que minha filha não é como eu, acomodada.
Logo, logo, será a minha vez de vê-la passar por aquela portinha de vidro no aeroporto.

Tudo está muito bem planejado.
Tudo vai dar certo, pois, se me considero uma pessoa de muita sorte, minha filha então nasceu com o dobro da sorte que sempre tive.
Somos pessoas muito abençoadas.
Muito mesmo.

E neste clima encerrei meu ciclo de 36 anos.
Foi uma fase mais descomplicada do que vinha sendo nos últimos 3 anos.
Desta vez a pior coisa que aconteceu foi o fechamento da loja, mas a partir disto abriram-se novas oportunidades.
Confesso que foi uma idiotice, quis investir bem um dinheiro que recebi e no fim só tomei na cabeça.
Antes tivesse trocado de carro, coisa que nem pensei.
A vida é assim, meu pai achava melhor a gente sempre tentar e fracassar do que não tentar por medo.
É verdade, a gente aprende muito mais quando cai alguns degraus do que quando subimos. Depois não ficarei com aquela impressão que deveria ter tentado.
Porque subir é fácil, mas cair dói.

Dói mas não destrói.
Pelo menos eu não sou assim.
Agora estou com a vida boa, não tenho que cumprir horário, não tenho chefe e muito menos preciso sair de casa se estiver chovendo muito.
Nem tenho obrigação de abrir a loja diariamente.
Quer coisa melhor?

O que nos torna diferentes não são as escolhas que fazemos, mas justamente aquilo que não escolhemos, como a nossa família, o bairro aonde crescemos, a escola aonde somos educados.
Eu nasci numa família aonde aprendi que é bom ter dinheiro sim, mas que isso não é fundamental, nem faz diferença se este não serve pra ajudar os outros.
Meus pais me deram exemplos a vida toda.
Eles eram desapegados materialmente.
Tudo bem que houve a fase de trocar de carro todo os anos, de cada um ter seu automóvel, mas quando isso não foi mais possível simplesmente nos adaptamos.
Jamais destruíram a harmonia da relação porque não dava mais pra passar o verão em Caiobá, por exemplo.
Enquanto tantos casais sucumbem à miséria.

Fui criada assim, tendo as coisas boas da vida e valorizando cada instante.
Claro, hoje eu tenho 37 anos, um pouco mais nova eu não conseguia ter esta percepção.
Porém, sempre fui simples.
Nunca tive vergonha de pegar o balde e uma vassoura e limpar a frente da casa. Minhas amigas queriam morrer se alguém as visse assim, mas eu nunca liguei.
Tinha orgulho de viver numa casa tão bonita, tão bem localizada.
Ainda tenho, embora morar aqui seja algo temporário...

Boas lembranças, graças à Deus!

Enquanto algumas pessoas mentem a idade, sinto orgulho e alegria de ter completado mais um ciclo e perceber que consegui evoluir muito em um ano.
Ainda tenho muito defeitos... vixe!
Considero-os meus pontos fracos, nada de anormal, nada que não seja resolvido com boa vontade.

O negócio é se vigiar sempre, não deixar que os problemas do dia a dia interfiram no meu bem estar.
Quem me conheceu a vida toda sabe o quanto tenho evoluído.

Ainda há muito o que melhorar, sem dúvida.
A princípio, sei que estou no caminho certo.
Tenho tudo na medida exata, como deve ser.

E ainda há de melhorar, muito mais... por que Deus quando olhou pra mim bebêzinha disse:

"você fará parte das pessoas que nasceram para serem felizes"!

Mesmo com alguns obstáculos; minha fé e a certeza de que a vida é algo divino, são as únicas verdades nas quais acredito piamente.

Nasci pra ser feliz.
E sou.

Sou grata por tudo que tenho e por quem eu sou.

Esta fase nova dos 37 anos será de crescimento financeiro, emocional e espiritual.
Rumo aos 40 anos, pois tenho certeza que a vida começa de verdade lá... por enquanto é só um breve ensaio.

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